terça-feira, 16 de agosto de 2011

Momentos

Um momento, uma noite, dois corpos transformados em um.

Nada poderia separá-los. A junção era perfeita, matemática, milimétrica. A cumplicidade era única, sincera e indivisível. Eternizar aquele momento seria o prêmio mais justo e merecido por tamanha entrega.

O sentimento se confundia com a necessidade do "se ter". A vontade era maior do que tudo.

Prazer, muito prazer.

Um suspiro era recompensado com um arrepio, daqueles que nem uma final de campeonato podem causar no torcedor mais fanático. Um calafrio, uma gota de suor que vale muito mais do que um romance de mil páginas.

Olhos, bocas, simetria.

Ali, naquele momento, o mundo havia estacionado para assistir de camarote o significado mais literal da palavra amor. Pecado? Um sentimento tão profundo não seria digno de ter que ser confessado e por ele, se receber uma penitência.

Minutos que valiam por duas vidas inteiras. Segundos vividos como anos. Algumas horas especiais, inesquecíveis.

Intensidade. Loucura. Paixão. Do que mais é preciso para se viver?



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