quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A volta do Messias

Depois de 15 anos Goivanni está de volta ao Santos. Hoje será sua (re) apresentação na Vila. 


E o que nós torcedores podemos esperar de um jogador de 37 anos que teve sua última passagem um tanto quanto apagada no modesto Mogi Mirim no ano passado? 


Não sei e confesso que isso é o que menos importa. 


Para quem como eu era adolescente nos "amargos" idos dos anos 90, onde o nosso time não ganhava nada, rever o Giovanni com a camisa 10 do Santos é reviver um momento de muita emoção. Aquele campeonato brasileiro de 1995 foi histórico e aquele jogo contra o Fluminense inesquecível. Aquele jogo valeu muito mais que uma final e até mesmo muito mais que um título nacional! Naquele jogo resgatamos o orgulho que nosso hino brada "que nem todos podem ter". Naquele jogo nos emocionamos e sentimos que mais uma vez a camisa 10 imortalizada pelo rei estava bem cuidada por mais um mestre que surgia em nossos gramados abençoados.


Quiseram os deuses do futebol compensar os erros humanos de um tal Marcio Rezende na final do brasileiro de 95 nos mandando mais um gênio para desfilar com nossa sagrada camisa 10. 


Mas peraí,  quer dizer que esse grande ídolo santista não conquistou nada pelo Santos? Conquistou sim. Conquistou o respeito e a lealdade de milhões de santistas espalhados pelo mundo. Conquistou o carinho de uma torcida que consegue reconhecer aqueles que jogam com amor pela camisa de seu time. Conquistou a mim e a todos aqueles que viveram aquele campeonato brasileiro de 1995. Conquistou o título de Messias, o mais importante perante uma torcida apaixonada.


Sendo assim o mínimo que podemos fazer hoje é saudar e agradecer a volta desse ídolo. Ele merece sim uma festa enorme na Vila. Por muito menos outros clubes fazem o mesmo por jogadores sem a menor identificação com a sua torcida, que vem jogar em suas agremiações apenas por dinheiro.


Seja bem vindo Messias, e independente do seu desempenho nessa nova jornada na Vila, nós seremos eternamente gratos a você!



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