quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Filho Pródigo

Uma das parábolas mais conhecidas da bíblia é a do filho pródigo. Simplificando aos mais desavisados, essa passagem fala sobre um filho que exige de seu pai a sua parte da herança e sai pelo mundo para aventurar-se. Depois de gastar tudo e já sofrendo com a fome e a miséria ele reencontra seu pai, que o perdoa e faz uma grande festa pela sua volta. 


Hoje novamente o Santos Futebol Clube mostra toda a sua grandeza repatriando o seu "filho pródigo" Robinho. 


Nem em Madrid, nem em Manchester e nem em nenhum outro lugar do mundo Robinho tem ou terá todo o amor que ele tem em Santos. Um amor incondicional de uma torcida apaixonada que o viu nascer, crescer e aparecer para o mundo com dribles maravilhosos e atuações de gala. Ali ele foi craque, foi bi campeão brasileiro e acima de tudo fez parte de uma das história mais ricas do futebol mundial. 


Ali ele ouviu da nação santista, a mesma que viu o Rei do futebol jogar, o pedido humilde de "Fica Robinho". Mas ele não ficou. Fez greve. Disse que no Santos não jogava mais, mesmo tendo um contrato assinado. Saiu pela porta dos fundos magoando a todos que o amavam.


Sempre ouvi de muitos "santistas" que o Santos deve muito a Robinho. Nunca concordei. Na verdade sempre achei o contrário, Robinho deve muito ao Santos. Robinho é apenas (sim, apenas) mais um de algumas dezenas de craques que foram revelados no solo sagrado da Vila Belmiro. Escrevi isso em 2005, quando "nosso filho pródigo" declarou que não queria mais jogar no Santos. 


Hoje ele está de volta. Depois de enfrentar uma péssima fase em solos europeus Robinho volta para o lugar onde independente de tudo ele é amado. E sim, faremos festa porque independente de tudo é sempre muito bom ter de volta um filho. 


Seja bem vindo Robinho, venha tranquilo, aqui você ja provou do que é capaz. Aqui nós confiamos e torcemos por você.


Só pedimos que na hora de partir você dessa vez parta pela porta da frente, para que dessa forma ela sempre permaneça aberta para você.



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