terça-feira, 14 de junho de 2011

Falta pouco...

É difícil conter a ansiedade, ainda mais faltando pouco mais de 24 horas para o jogo mais importante do Santos, desde aquela fatídica final em 2003, contra o Boca Juniors.

Nessa hora passa um pouco de tudo pela minha cabeça. Todo o "sofrimento" que vivi na década de 90, com times pouco competitivos. O jejum de títulos, os jogadores que não mereciam nunca ter vestido nossa camisa, os erros, as falhas cometidas dentro e fora de campo. Tudo isso contrastando com uma paixão que crescia exponencialmente de uma forma bela e inexeplicável, como é inexplicável e belo o futebol.

Na virada do século o Santos voltou a ser o Santos. Voltamos a revelar craques, a encantar o mundo com o nosso futebol. Voltamos a confundir nossa história com a história do esporte mais popular do mundo, mesmo porque sempre foi impossível falar de futebol sem se falar no Santos Futebol Clube.

E assim eu cresci, chegando hoje novamente ao topo, porque o topo sempre foi o nosso lugar. Somos diferenciados. Sempre fomos. Não temos o maior número de torcedores, mas com certeza temos os torcedores mais orgulhosos do mundo. Nascemos em uma cidade pequena e nos tornamos enormes, maiores que todos em algum momento específico e registrado na história do esporte. Imortalizamos nomes. "Mtificamos" homens. Isso, me desculpem, nenhum clube fez com mais frequência e maestria que o Santos Futebol Clube.

Amanhã a noite teremos novamente a oportunidade de começarmos a ser o melhor das Américas. Para nós, ao contrário de outras agremiações, essa chance não é única, mas não deixa de ser importante e maravilhosa.

A minha passagem para o Uruguai está reservada e o meu ingresso para o jogo guardado no armário. Se eu vou conseguir estar lá somente as cinzas do vulcão puyehue poderão dizer, mas isso é o que realmente menos importa, porque os pensamentos e o coração estão com o Santos desde o início dessa Libertadores, como sempre estiveram, nos piores e nos melhores momentos.

A confiança é plena e inabalável. É assim quando torcemos, ainda mais quando torcemos para o Santos.

Pra cima deles, sempre!



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